terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Feliz do Sindicato que tem o seu conselho deontológico


Tenho, para mim, que o jornalista que pugna pelo rigor e pela seriedade está sempre a agir no respeito pelas boas práticas deontológicas e pela ética, bem como a contribuir também para a boa formação cívica de quem o lê. Se assim for, o jornalismo transforma-se em prática estruturante de uma sociedade democrática desenvolvida. Como, aliás, deveria ser.
Infelizmente, a actual realidade não é isso que nos revela. Pelo contrário. Por vezes, fica-se, até, com a sensação de que vendas, tiragens, audiências e share aumentam na razão directa das más práticas, que importa combater. Urge, portanto, que qualquer órgão de regulação seja mais interventivo, criticando e condenando, mas também formando.

Felizmente, o nosso sindicato tem o seu próprio órgão – o Conselho Deontológico – também respeitado por jornalistas que nem são seus associados. Digo, felizmente, por me ter apercebido, ao longo dos anos que estive nas Relações Internacionais, de que não é assim em todo o mundo e constatado muitas vezes que o SJ foi e é elogiado precisamente por saber defender os seus associados no plano estritamente laboral, mas sem nunca perder de vista que só pode haver bom jornalismo quando há respeito pela ética e a deontologia da profissão.
Ora, é precisamente esta linha orientadora que me faz apresentar de novo como candidato nas eleições para os órgãos sociais do SJ, integrando desta vez a lista A para o Conselho Deontológico. E digo, sem tibieza, feliz do sindicato de jornalistas que tem o seu próprio conselho deontológico!

Martins Morim

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Os eleitos pela lista A