“Promover a
reflexão sobre práticas e riscos para a integridade deontológica e estimular a
capacidade de atenção ética, designadamente através da realização de estudos,
da elaboração de recomendações e da organização de colóquios e debates. O CD
deve ter o papel de charneira na defesa e valorização da deontologia.”
Pretendemos
levar bem a sério também este compromisso (o 3.º) do manifesto da lista A –
Unidade e Participação. Os jornalistas podem contar, não com a intervenção
casuística e achegas pontuais sobre problemas deontológicos, mas com um esforço
dedicado e constante dos eleitos da lista A.
Há um campo
imenso de trabalho pela frente – dos desafios éticos da mediatização da justiça
ao que poderíamos chamar “demissão deontológica” dos jornalistas quando nos
limitamos a replicar, demitindo-nos da nossa função mediadora, as mensagens de
personagens da vida pública nas redes sociais, passando pelas noções de
valor-notícia astuciosamente impostas pela lógica mercantil que comanda os
media.
A realização de estudos
e recomendações é uma das tarefas que nos impomos, desde já. Assim como
consideramos possível a realização regular de debates, colóquios e outras
iniciativas, estimulando a participação dos jornalistas, não só em Lisboa e
Porto, mas também de forma descentralizada.
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