quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Depoimento de Luís Miguel Loureiro


Sempre considerei perigosa toda e qualquer forma de banalização. Num mundo em que a imagem domina na sua imediatez (isto é, em tudo o que comporta de dispensa da mediação) estamos cada vez mais transformados em consumidores passivos das múltiplas formas de banalização: da violência, das relações, da ética. 
Aceitei o desafio de integrar a lista A, por isso mesmo, e na exacta forma sob a qual ela se apresenta. Não considero que o projecto da actual direcção do sindicato deva ser interrompido extemporaneamente mas considero fundamental que exista um reforço das instâncias críticas internas, em especial do Conselho Deontológico (onde andou, nestes anos de banalização, a intervenção de autorregulação dos jornalistas portugueses?) e do Conselho Geral. 
Daí que me pareça importante que nos atiremos a este exercício de democracia que é também o exercício mais nobre do jornalismo: dizermos presente para questionar em permanência.

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Os eleitos pela lista A