quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Depoimento de José António Cerejo


O Alfredo Maia candidata-se nestas eleições à presidência do Conselho Deontológico do nosso sindicato. Ao longo de muitos anos, ele foi a cara de uma organização de classe que a esmagadora maioria dos jornalistas ignorou e continua a ignorar, mas que foi e continuará a ser insubstituível na defesa da nossa profissão, da liberdade de expressão e da democracia. Uma organização que muitos consideram obsoleta, mas que todos vêem como o último recurso quando a arbitrariedade e o desprezo pelos seus direitos lhes bate à porta.

Durante vários mandatos como presidente do Sindicato dos Jornalistas, o Maia foi a dedicação em pessoa, o combatente empenhado que se bateu, contra tudo e contra todos, pelo jornalismo e pelos jornalistas, mesmo por aqueles que já não se julgam trabalhadores, mas apenas colaboradores sabe-se lá de quê e de quem.
Costumo dizer que embora reformado, ainda não arrumei as botas. É por isso, e também porque fui membro do Conselho Deontológico que em 1993 elaborou e fez aprovar o código de conduta que ainda hoje nos rege, que aqui estou a manifestar o meu apoio à lista liderada pelo Alfredo Maia. Hoje, mais do que nunca, a reflexão e a acção em prol da nossa credibilidade e da rejeição das práticas que nos envergonham é um exigência não só dos jornalistas, mas de toda a sociedade.

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Os eleitos pela lista A