domingo, 11 de fevereiro de 2018

Depoimento de Nuno Miguel Maia


Completei, já, 20 anos no jornalismo. Quando comecei, estava longe de imaginar a atual curva descendente de vários aspetos na profissão: crise de modelo de negócio, de condições laborais, de valores deontológicos. Um pouco por tudo isto, hoje as notícias confundem-se com “conteúdos”. O que torna imperativo que se estabeleçam bem as fronteiras entre o que deve ser considerado jornalismo e o que está fora dele, das suas regras.
Somos cada vez menos. Mas tenho para mim que, ao invés de nos dividir, tal realidade deve unir-nos e levar-nos a participar e dar o nosso contributo, por modesto que seja, no âmbito da única organização profissional suscetível de representar e congregar os jornalistas e os seus interesses.
Nesta medida, creio ser do interesse de todos voltar a ter nas lides sindicais, designadamente no Conselho Deontológico (e poderia ser em qualquer outro órgão), quem efetivamente está preparado, tem vocação e autoridade profissional para tal. Alfredo Maia é o mais capaz para encabeçar tal tarefa e responsabilidade de marcar o reduto da deontologia – aquilo que ainda distingue o (cada vez mais importante e necessário) jornalismo de qualquer outro “conteúdo” confundível.

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